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TRABALHOS APROVADOS > RESUMO

Impacto da atividade física nos níveis de depressão e desempenho acadêmico de escolares do ensino médio

Rosyvaldo F. Silva, Suéllen D. Negreiros, Ricardo G. de Sousa, Daniela dos S. Rego, Adriano D. Bastos, Gean de L. Silva, Larissa da S. Santos, Eptácio N. da Silva, Helton M. Ferreira, Thaynara de M. Bezerra
IFPI - São Raimundo Nonato - PI - Brasil, IFMA - São Luís - MA - Brasil, HOSPITAL DAS CLÍNICAS DA FMUSP - São Paulo - SP - BRASIL

Introdução: Nas últimas décadas tem se tornado cada vez mais frequente os casos de depressão diagnosticados, embora essa seja uma condição influenciada pelo ambiental, social, político e econômico os índices alarmantes ao qual a sociedade tem atingido de depressão tem resultado em adoecimento extremo e levado ao desequilíbrio na saúde física e mental dos indivíduos em especial dos adolescentes. Consequentemente, esses desequilíbrios tem levado, os adolescentes em fase escolar a apresentarem baixos desempenhos acadêmicos. Neste contexto, a atividade física (AF) tem se mostrado como um meio de intervenção na busca por melhoria dos aspectos de saúde mental. Objetivo: Evidenciar se a prática da atividade física exerce influência nos níveis de depressão dos alunos do ensino médio de uma escola pública em São Raimundo Nonato – PI. Método: 25 alunos de ambos os sexos (Idade = 16,52±1,08; Peso = 62±12,35; IMC = 20,51±5,32) do ensino médio de uma escola pública participaram do estudo. Os alunos foram divididos em quatro grupos, a partir da classificação do nível de depressão: 1) Não deprimido (Grupo 1 – G1); 2) Depressão leve (Grupo 2 – G2); 3) Depressão moderada/severa (Grupo 3 – G3); 4) Depressão severa (Grupo 4 – G4). O Inventário de Beck foi utilizado para avaliar os níveis de ansiedade dos participantes. O Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ) foi utilizado para determinar a quantidade de exercício físico durante o lazer. O rendimento acadêmico foi avaliado por meio das notas das disciplinas de Português e Matemática, as quais foram extraídas do histórico escolar do aluno. Resultados: (G1- n (13) (52%) AF 406,76±369,99/min); (G2- n (4) (16%) AF 227,5±106,88/min); (G3- n (5) (20%) AF 108,00±179,22/min); (G4- n (3) (12%) AF 60,00±103,92/min). Desempenho acadêmico (G1- Português 8,52±1,14; Matemática 8,86±0,95); (G2- Português 8,45±0,59; Matemática 8,57±0,45); (G3- Português 8,06±0,74; Matemática 8,74±1,18); (G4- Português 8,40±1,31; Matemática 7,90±0,90). Os dados apresentaram uma correlação (Sperman) inversamente proporcional entre Tempo de Atividade Física e score total dos Níveis de Depressão (-0,589 P>0,05). Conclusão: A prática da Atividade Física mostou-se um meio positivo na melhora dos níveis de depressão dos estudantes. Todavia, não observamos diferenças significativas no desempenho acadêmico quando comparados os grupos.

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19, 20 e 21 de Junho de 2025