Introdução: Nas últimas décadas tem se tornado cada vez mais frequente os casos de depressão diagnosticados, embora essa seja uma condição influenciada pelo ambiental, social, político e econômico os índices alarmantes ao qual a sociedade tem atingido de depressão tem resultado em adoecimento extremo e levado ao desequilíbrio na saúde física e mental dos indivíduos em especial dos adolescentes. Consequentemente, esses desequilíbrios tem levado, os adolescentes em fase escolar a apresentarem baixos desempenhos acadêmicos. Neste contexto, a atividade física (AF) tem se mostrado como um meio de intervenção na busca por melhoria dos aspectos de saúde mental. Objetivo: Evidenciar se a prática da atividade física exerce influência nos níveis de depressão dos alunos do ensino médio de uma escola pública em São Raimundo Nonato – PI. Método: 25 alunos de ambos os sexos (Idade = 16,52±1,08; Peso = 62±12,35; IMC = 20,51±5,32) do ensino médio de uma escola pública participaram do estudo. Os alunos foram divididos em quatro grupos, a partir da classificação do nível de depressão: 1) Não deprimido (Grupo 1 – G1); 2) Depressão leve (Grupo 2 – G2); 3) Depressão moderada/severa (Grupo 3 – G3); 4) Depressão severa (Grupo 4 – G4). O Inventário de Beck foi utilizado para avaliar os níveis de ansiedade dos participantes. O Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ) foi utilizado para determinar a quantidade de exercício físico durante o lazer. O rendimento acadêmico foi avaliado por meio das notas das disciplinas de Português e Matemática, as quais foram extraídas do histórico escolar do aluno. Resultados: (G1- n (13) (52%) AF 406,76±369,99/min); (G2- n (4) (16%) AF 227,5±106,88/min); (G3- n (5) (20%) AF 108,00±179,22/min); (G4- n (3) (12%) AF 60,00±103,92/min). Desempenho acadêmico (G1- Português 8,52±1,14; Matemática 8,86±0,95); (G2- Português 8,45±0,59; Matemática 8,57±0,45); (G3- Português 8,06±0,74; Matemática 8,74±1,18); (G4- Português 8,40±1,31; Matemática 7,90±0,90). Os dados apresentaram uma correlação (Sperman) inversamente proporcional entre Tempo de Atividade Física e score total dos Níveis de Depressão (-0,589 P>0,05). Conclusão: A prática da Atividade Física mostou-se um meio positivo na melhora dos níveis de depressão dos estudantes. Todavia, não observamos diferenças significativas no desempenho acadêmico quando comparados os grupos.