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TRABALHOS APROVADOS > RESUMO

Efetividade de um protocolo assistencial para redução do Tempo Porta Balão em uma instituição de referência cardiológica.

Daniele Oliveira Dias Gomes , Adilson Santos Andrade Júnior, Aline dos Anjos Chaves Basílio, Caroline Russo Ferreira, Talga Caroline Aires Maciel
HOSPITAL DO CORAÇÃO - - SP - BRASIL

Introdução: Tempo Porta-Balão refere-se ao tempo entre a chegada do paciente na instituição de saúde, até a primeira tentativa de reperfusão coronária, tendo como meta um TPB<60 minutos. Objetivo: Avaliar a efetividade de um protocolo assistencial para o atendimento de pacientes diagnosticados com IAMCST encaminhados para angioplastia primária. Metodologia: Estudo retrospectivo com 214 pacientes admitidos no setor de emergência entre jan/20 a dez/24 em um hospital privado na cidade de SP. Foram incluídos pacientes>18 anos, com diagnóstico de IAMCST submetidos a angioplastia primária. Resultados: O protocolo foi inteiramente revisado para garantir um continuum assistencial entre os setores de emergência e hemodinâmica. Para agilizar a realização do ECG, um totem com a opção “Dor no peito/Infarto” foi instalado na entrada do PS, bem como a presença de um profissional para orientação e identificação de pacientes neste cenário. Após a retirada da senha, um painel de exibição cronometra o tempo para a realização do exame. Foi dispensada a necessidade de abertura da ficha cadastral antes do ECG. A instalação do Tele ECG possibilitou a migração do exame imediatamente para o médico plantonista. Após o diagnóstico, o enfermeiro aciona a equipe de hemodinâmica através de uma plataforma digital. Realiza-se DAPT através do “Kit IAM”, maleta com itens específicos para o atendimento. O time de hemodinâmica dispõe de médicos intervencionistas e anestesistas de sobreaviso para os casos de infarto - fato que não era tangível anteriormente, o qual o médico assistente elegia a equipe que deveria ser acionada. Para assegurar o transporte seguro e sincronia entre as equipes, foram realizados diversos simulados. Para a sensibilização das equipes, a cada protocolo disparado, um feedback com os tempos, bem como os envolvidos no atendimento é enviado para a equipe. São promovidas reuniões mensais para discussão de casos e análise dos indicadores. A partir das medidas descritas foi possível reduzir o TPB de 98,4 em 2020 para 54,6 minutos em 2024 (tabela 1). O TPB ganhou tal importância que atualmente compõe o painel de indicadores estratégicos da instituição. Conclusão: Um protocolo de atendimento bem estruturado e com equipe capacitada, somada às reuniões educativas, análise de indicadores e feedbacks dos resultados se mostraram ferramentas indispensáveis para melhoria e maior efetividade do protocolo.

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