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Rodas de Conversa de Profissionais em Cuidados Paliativos Cardiológicos: Relato de Experiência

Jose Reensor Teofilo Moura, Denise Viana Rodrigues de Oliveira,
INSTITUTO DANTE PAZZANESE DE CARDIOLOGIA - - SP - BRASIL

INTRODUÇÃO: Os profissionais que trabalham com cuidados paliativos frequentemente enfrentam desafios em seu cotidiano, tornando essenciais intervenções que aprimorem sua prática. A introdução de rodas de conversa para a equipe de uma Unidade de Cardiologia Geral representa uma abordagem para a formação contínua, oferecendo uma compreensão mais aprofundada e humanizada no atendimento desses profissionais aos pacientes cardiológicos em estágio final da doença. OBJETIVO: Este relato de experiência descreve a aplicação de uma roda de conversa como intervenção para aprimorar o conhecimento e as habilidades dos profissionais envolvidos nos cuidados paliativos de pacientes cardiológicos em estágio final da doença. MÉTODO: Este relato descreve a aplicação de uma roda de conversa para aprimorar o conhecimento e as habilidades dos profissionais em cuidados paliativos cardiológicos. Em maio de 2022, a comissão de Cuidados Paliativos de uma unidade de cardiologia de São Paulo realizou a intervenção com o objetivo de melhorar a assistência aos pacientes. As etapas incluíram prescrição e condutas profissionais, procedimentos assistenciais e trabalhos multiprofissionais. A equipe identificou medos, angústias, ansiedade em relação ao sofrimento dos pacientes e falta de conhecimento que impactava a qualidade da assistência. RESULTADOS: Assim, durante a roda de conversa, foram identificados vários aspectos importantes: medos e angústias dos profissionais relacionadas ao intenso sofrimento dos pacientes e à complexidade da assistência em cuidados paliativos. As equipes manifestaram preocupações sobre a falta de conhecimento específico e a insegurança quanto à capacidade de proporcionar um cuidado eficaz. A análise revelou lacunas no conhecimento e nas práticas assistenciais, evidenciando a necessidade de mais treinamento e suporte para os profissionais. CONCLUSÃO: Portanto, a falta de conhecimento sobre a temática e os desafios específicos de cuidar de pacientes cardiológicos em estágio terminal contribuem para a insegurança e geram sentimentos como medo e angústia entre os profissionais. Isso destaca a necessidade de continuidade e ampliação das intervenções, como a roda de conversa, visando o aprimoramento contínuo dos profissionais que lidam diariamente com cuidados paliativos.

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