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AMBULATÓRIO DE INSUFICIÊNCIA CARDÍACA: PERFORME DE UM PROGRAMA MULTIPROFISSIONAL E REABILITAÇÃO APÓS UM ANO DE IMPLEMENTAÇÃO DO SERVIÇO

TALITA FRANCO, Camille Perin, Barbara Tamburim, Bruno Biselli, Thiago Mendes, Camilla Vilella, Helena Almeida, Mariana Ohashi, Laura Carraro, Siomara Yamaguti
HOSPITAL DO CORAÇÃO - - SP - BRASIL

INTRODUÇÃO: A insuficiência cardíaca (IC) é uma das principais doenças crônicas progressivas, com um impacto significativo na qualidade de vida (QV) dos pacientes. Seu diagnóstico frequentemente resulta em uma deterioração da classe funcional, além de estar relacionado a múltiplas reinternações e ou passagens no pronto atendimento (PA).

OBJETIVOS:Identificar os principais desfechos de pacientes após um ano de acompanhamento no projeto de reabilitação realizado por uma equipe multiprofissional no ambulatório de IC.

METÓDOS: Trata-se um estudo observacional, descritivo de pacientes com diagnóstico de IC com classe funcional inicial III e com FEVE ≤ 40% acompanhados pelo projeto de reabilitação da equipe multiprofissional do ambulatório de um serviço privado especializado em cardiologia da cidade de São Paulo, no ano de 2024, sendo comparado os desfechos de melhora funcional, adesão farmacológica, taxas de reinternação e passagens no pronto atendimento por IC.

RESULTADOS: Neste período foram incluídos no projeto de reabilitação do ambulatório de IC 13 pacientes, sendo 8 (62%) do sexo masculino e 5 (38%) do sexo feminino, a média de idade estipulada para o grupo foi de 55 anos. Entre as variáveis clínicas 83% dos pacientes a etiologia predominante foi a isquêmica com 76% dos casos. Após inclusão no projeto 74% dos pacientes apresentaram melhora da classe funcional, 22% mantiveram a classe funcional e apenas 2% tiveram piora da classe funcional. A adesão ao tratamento farmacológico (prescrição da terapia dos quatros pilares) foi de 100% com boa tolerância a otimização medicamentosa. Foram registradas uma redução das taxas de reinternação em 75% e uma redução das passagens no pronto atendimento em 85% quando comparados ao ano anterior (2023).

CONCLUSÃO: A adesão ao tratamento farmacológico e não farmacológico é fundamental para a melhoria dos desfechos relacionados à reinternação e à funcionalidade dos pacientes. Esses resultados demonstram a importância do acompanhamento pela equipe multiprofissional e da inclusão da reabilitação cardíaca no cuidado dos pacientes com insuficiência cardíaca.

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