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Diferenças na Incidência da Síndrome Coronariana Crônica entre Mulheres e Homens em Diferentes Faixas de Índice de Massa Corporal

Maria Eduarda Bergamo, Antonio de Padua Mansur
INSTITUTO DO CORAÇÃO DO HCFMUSP - - SP - BRASIL, HOSPITAL DAS CLÍNICAS DA FMUSP - São Paulo - SP - BRASIL

Introdução: A síndrome coronariana crônica (SCC) é uma doença progressiva que reduz o fluxo sanguíneo ao coração e representa a principal causa de morte. Fatores metabólicos, como a glicemia e colesterol, bem como o Índice de Massa Corporal (IMC), influenciam seu desenvolvimento. O objetivo deste estudo foi analisar a relação entre o IMC, gordura corporal e os parâmetros bioquímicos com o número de lesões arteriais, além de comparar esses achados entre homens e mulheres.

Métodos: Estudo transversal com 456 homens e mulheres em atendimento ambulatorial, divididos em três categorias de IMC (IMC1: 18,5–24,9 kg/m²; IMC2: 25–34,9 kg/m²; IMC3 ≥35 kg/m²), diagnosticados através do cateterismo cardíaco com padrões obstrutivos uniarterial, biarterial, triarterial ou lesão de tronco da artéria coronária esquerda ou sem lesão. Foram avaliados também parâmetros glicídicos e lipídicos, além da gordura corporal (GC).

Resultados:

A Tabela 1 apresenta as variações dos parâmetros metabólicos, destacando que as mulheres possuem IMC e GC maiores e níveis mais elevados de HDL em comparação aos homens, especialmente no IMC 3. A razão TG/HDL, associada à resistência à insulina e ao risco cardiovascular, aumenta com o IMC, sobretudo nos homens. Já a Tabela 2 evidencia um maior número de lesões no IMC 2, entre os homens.

Conclusão: A incidência de SCC em mulheres, mesmo na presença de obesidade e no período pós menopausa, permanece menor em comparação aos homens.

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