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Construção de tecnologia educacional de orientações para pós-operatório de revascularização miocárdica: uma cartilha no dialeto paraense

Christielaine Zaninotto, Isadora Franco, Tarcio Sadraque, Andrezza Ozela, Livia Machado, Pauliceia Neves, Debora Quaresma, Noemy Duarte , Sarah Carvalho, Luana Freitas
Fundação Hospital das Clinicas Gaspar Vianna - Belém - PA - Brasil

 Introdução: Pode-se considerar a Amazônia Brasileira, um local rico de onde emanam termos e expressões pois difere de outros locais no que se refere a variedades linguísticas específicas encontradas no contexto amazônico.  Para promover o autocuidado em domicílio dando continuidade à recuperação iniciada no hospital de pacientes que realizaram Revascularização do Miocardio (RVM), a escolha das palavras tem um impacto direto na forma os. Assim, o estudo apresentar uma estratégia educativa em saúde para facilitar a compreensão de pacientes em cuidados pós operatório de RVM na região Amazônica.

Método: Este estudo de abordagem qualitativa utilizou o Arco de Maguerez em um hospital público de cardiologia no Pará. Através de entrevistas semiestruturadas com 15 pacientes pós-cirurgia de RVM, o estudo analisou o processo de engajamento no pós-operatório. As etapas foram seguidas, incluindo observação da realidade, formulação do problema, teorização, elaboração de hipóteses e aplicação à realidade. A análise de conteúdo das entrevistas foi realizada com o auxílio do software IRAMUTEQ, que auxilia no processamento de dados qualitativos e análises estatísticas de textos. Com base nos resultados obtidos, foi elaborada uma cartilha educativa com vocabulário regional.

Resultados: entrevistas com 15 pacientes pós-cirurgia cardíaca revelou 5 temas principais: força física, cuidados com a ferida, medicação, hábitos e alimentação. A força física foi a maior preocupação, com dúvidas sobre atividades cotidianas e sexuais. Pacientes demonstraram insegurança nos cuidados com a ferida e uso de medicamentos, além de reconhecerem a necessidade de mudar hábitos (álcool/cigarro) e dieta. A nuvem de palavras destacou "achar", "mês" e "cirurgia" como termos frequentes, refletindo incertezas e o contexto pós-operatório. Assim, foi possivel elaborar uma cartilha com vocabularios regionais para facilitar a compreesão dos cuidados pós operatórios para pcientes revascularizados.

Figura1.Cartilha de orientações escrita com dialeto paraense para cuidados pós-operatórios para pacientes que relizaram RVM.

Fonte:proprio autor, 2024. 

Conclusão: Análise do conhecimento dos pacientes possibilitou identificação de problemas de compreensão dos pacientes pontos a serem melhorados no processo de planejamento de alta hospitalar. Paralelo a isso, a criação da cartilha obteve êxito ao reunir elementos populares, culturais, lúdicos e de linguagem acessível, com a proposta de facilitar o entendimento e engajamento do público-alvo.

 

 

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