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Perfil Epidemiológico da Neoplasia Maligna do Coração

Lohany Mallorquin Cabral, Lucas Oliveira Borges, Thainara Villani, Moisés de Sousa Veloso, Letícia Hanna Moura da Silva Gattas Graciolli
FMJ - Jundiai - sp - Brasill

INTRODUÇÃO: As doenças cardiovasculares (DCV) e as neoplasias malignas são duas das principais causas de mortalidade no Brasil e no mundo. Muitas dessas neoplasias manifestam-se como sarcomas, apresentando sinais clínicos inespecíficos, como dispneia, dor torácica e arritmias, dificultando o diagnóstico precoce e impactando negativamente o prognóstico. Em 2016, as DCV lideraram as taxas de mortalidade no Brasil, além de gerar elevados custos ao Sistema Único de Saúde (SUS). A carência de dados epidemiológicos específicos sobre as neoplasias malignas do coração compromete o planejamento de diagnóstico e tratamento no país. MÉTODOS: Este é um estudo epidemiológico, retrospectivo e descritivo. Com dados extraídos do banco de dados online do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). Foram analisados registros de neoplasia maligna do coração (CID C38), entre 2020 a 2024 no Brasil. As variáveis coletadas e estudadas foram: distribuição por ano e sexo. RESULTADOS: Os dados indicam aumento nos casos de neoplasia maligna do coração ao longo dos cinco anos analisados. Em 2020, foram registrados 1.277 casos, crescendo para 1.778 casos em 2024. Este aumento de 39% destaca a necessidade urgente de estratégias de diagnóstico e intervenções. O Sudeste apresentou o maior número de casos em ambos os sexos. Em 2024, essa região registrou 1.359 casos, representando cerca de 76% do total nacional. Já na região Norte e Centro-Oeste, os números são significativamente menores e, por isso, podem estar enfrentando desafios relacionados à subnotificação ou acesso limitado a serviços de saúde especializados. Historicamente mais frequente em mulheres, houve um aumento de casos masculinos em 2024, especialmente no Sudeste. Este fenômeno pode indicar alterações nos fatores de risco, estilo de vida ou exposição ocupacional. CONCLUSÃO: O aumento significativo nos casos de neoplasia maligna do coração, com crescimento de 39% entre 2020 e 2024, com maior concentração no Sudeste, que registrou 76% dos casos nacionais, está comorbidade está se tornando uma preocupação crescente, em regiões urbanizadas e economicamente desenvolvidas como o Sudeste, aponta para desigualdades no acesso à saúde em regiões como o Norte e Centro-Oeste. O aumento dos casos masculinos sugere a necessidade de investigar novos fatores de risco. Os dados reforçam a importância de políticas públicas para melhorar o diagnóstico precoce e a abordagem, contribuindo para o avanço epidemiológico e para a equidade no acesso à saúde no Brasil.

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19, 20 e 21 de Junho de 2025