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TRABALHOS APROVADOS > RESUMO

ADESÃO MEDICAMENTOSA, AUTOCUIDADO E AUTOEFICÁCIA DE PACIENTES PORTADORES DE DIABETES MELLITUS E/OU HIPERTENSÃO ARTERIAL DE UMA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE NO INTERIOR DO ESTADO DE SÃO PAULO

NATALIA LORENA VITAL VIANA, Graziella Allana Serra Alves de Oliveira, Arthur Lobo Martins Cunha
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP - SÃO JOSÉ DO RIO PRETO - SÃO PAULO - Brasil

Introdução:O Diabetes Mellitus descreve uma desordem metabólica, caracterizada por uma hiperglicemia crônica,já a Hipertensão Arterial Sistêmica é caracterizada pela elevação sustentada dos níveis pressóricos maiores ou iguais a 140 e/ou 90 milímetros de mercúrio (mmHg). O autocuidado pressupõe que o paciente tenha conhecimento sobre si e sobre a doença. A adesão ao tratamento se apresenta de forma multidimensional, com a interação dos fatores socioeconômicos. A autoeficácia é definida como as crenças que o indivíduo possui de suas capacidades em produzir um determinado desempenho. O objetivo desta pesquisa foi identificar a capacidade ao autocuidado, adesão ao tratamento medicamentoso e autoeficácia dos pacientes com diabetes mellitus e ou hipertensão arterial sistêmica atendidos em uma unidade básica de saúde no interior do estado de São Paulo.  Método: Trata-se de um estudo transversal, populacional e descritivo analítico com abordagem quantitativa, realizado em uma Unidade Básica de Saúde no interior do estado de São Paulo, com 37 pacientes. Para a avaliação da adesão medicamentosa foi utilizado o Instrumento para Medida da Adesão Medicamentosa (MAT), para a mensuração do autocuidado foi utilizada a Escala para Avaliação das Capacidades de Autocuidado (ASA-A) e para a autoeficácia foi aplicado o Instrumento de Autoeficácia Geral e Percebida. Essa pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa, CAAE: 77319323.0.0000.5512 e número do parecer 6.788.046 Resultados: Da população estudada, 54,1% é do sexo feminino, 67,6% com 60 anos ou mais e 91,9% sabem ler e escrever. Dentre estes, 64,9% são aposentados e 78,4% classificam sua satisfação das necessidades básicas como boa. Com relação à adesão ao tratamento medicamentoso, os pacientes apresentaram média de 37,85, desvio padrão de 10,36 e mediana de 40,24, com variação de 31 a 42 pontos do escore total. Na avaliação da capacidade para o autocuidado dos 37 pacientes obteve-se média de 92,54, desvio-padrão de 10,27, mediana de 94,80, com variação de 72 a 109 pontos do escore total. Para autoeficácia, os pacientes obtiveram média de 40,56, desvio-padrão de 9,36 e mediana de 31,85, com variação de 23 a 49 pontos do escore total.Conclusão: Considera-se que houve uma satisfatória adesão medicamentosa, capacidade para o autocuidado e autoeficácia, no entanto, não houve correlação entre as variáveis estudadas.

 

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