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TRABALHOS APROVADOS > RESUMO

AVALIAÇÃO DA CAPACIDADE FÍSICA, DISPNEIA E FADIGA SOBRE ATIVIDADE FÍSICA PRATICADA PELOS PACIENTES TRANSPLANTADOS CARDÍACOS

Genari PM, Galhardi NM, Pedrosa RBS
Universidade Estadual de Campinas - Campinas - SP - Brasil

Introdução: Pacientes submetidos a transplante cardíaco apresentam redução da capacidade física. Devido ao alto risco de complicações, a reabilitação cardiovascular é recomendada como parte do tratamento não farmacológico, melhorando a aptidão para exercícios, a disfunção endotelial e a função muscular, além de reduzir fatores de risco cardiovasculares. Objetivo: Avaliar a prática de atividade física sob a ótica da capacidade física, dispneia e fadiga em pacientes transplantados cardíacos. Método: Estudo quantitativo com 27 participantes de um hospital brasileiro. Foram utilizados seis instrumentos validados: caracterização  sociodemográfica e clínica, Veterans Specific Activity Questionnaire (VSAQ) para nível de limitação física, Índice Modificado de Dispneia (MDI), Pictograma de Fadiga, Atividade Física de Lazer (GSLTPAQ) e Medida das Variáveis Psicossociais. A análise incluiu estatística descritiva, testes de comparação e correlação, com p<0,05 como nível de significância. Aprovado pelo Comitê de Ética (CAAE: 73834123.9.0000.5404), os dados foram coletados individualmente após assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Resultados: A amostra predominou do sexo masculino (66,67%), com média de idade de 56,81 anos (8,19) e IMC de 27,35 kg/m² (5,09). O VSAQ indicou escore médio de 6,22 (3,37) e METs médios de 7,33 (3,30), sugerindo capacidade física moderada. O MDI apontou nível moderado de dispneia (6,04 (1,89)), e o GSLTPAQ indicou grau moderado de frequência e intensidade de atividade física (21,56 (29,33)). No Pictograma de Fadiga, 12 participantes (44,44%) relataram “nada cansado” e 17 (62,96%) mantinham suas atividades habituais. Em relação às variáveis psicossociais, os escores foram elevados, indicando predisposição à atividade física. Contudo, o GSLTPAQ revelou que 10 indivíduos (37,04%) eram ativos, 3 (11,11%) moderadamente ativos e 14 (51,85%) insuficientemente ativos. Conclusão: Os participantes apresentaram comprometimento funcional moderado e nível moderado de atividade física. Todos relataram algum grau de dispneia, sendo mais frequente nos mais velhos. As variáveis psicossociais demonstraram forte inclinação para a prática de exercícios.

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