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A importância da educação continuada e o impacto na redução de mortalidade por infarto agudo do miocárdio no Estado do Rio Grande do Norte

Anna Gabriella Ferreira da Silva, Natália Pereira da Silva, Paulo Henrique Aparecido Francisco , Rodrigo Bandeira , Walkíria Nóbrega , Camila Ferraz
Allm S/A - São Paulo - SP - Brasil, Boehringer Ingelheim - São Paulo - SP - Brasil, Sesap - Natal - RN - BR

Introdução: A educação médica continuada é um componente fundamental na formação e desenvolvimento dos profissionais de saúde, manter os profissionais atualizados impacta diretamente a qualidade da assistência prestada aos pacientes, principalmente para doenças tempo-dependentes e precisam de uma rápida tomada de decisão, como o infarto agudo do miocárdio em que maioria das mortes ocorre nas primeiras horas de manifestação dos sintomas. A mortalidade do IAM pode variar de acordo com a qualidade do cuidado oferecido aos pacientes, como por exemplo o atendimento precoce, a melhor escolha da estratégia terapêutica e o acesso a um serviço de unidade coronariana.  Objetivo: Analisar a educação médica continuada e a redução da taxa de mortalidade por infarto agudo do miocárdio no estado do Rio Grande do Norte, destacando a influência na qualidade da assistência. Metodologia: Trata-se de um estudo retroativo, com dados extraídos no Datasus entre os anos de 2022 e 2024 e registros de quantidade de profissionais capacitados pelo Projeto Sprint. Resultados: A educação médica continuada está associada a melhor adesão a estratégia de reperfusão e a redução da taxa de mortalidade. Dentre as iniciativas destacamos a educação sobre a classificação de risco, otimização do diagnóstico, e a capacitação sobre o uso do trombolíticos mitigado o receio sobre seu uso. De acordo com dados levantados através do Projeto Sprint entre os anos de 2022 e 2024 foram abertos 1.627 protocolos de dor torácica no aplicativo Join desses, 35,21% dos casos tratava-se de IAMCSST dentro da janela terapêutica, 93,54% foram submetidos a trombólise, 100% desses pacientes tiveram o cateterismo pós-trombólise agendado dentro da rede, e 6,46% foram encaminhados a um centro ICP para realizar angioplastia primária. Durante esse período foram treinados 2.885 profissionais nas unidades de saúde do Rio Grande do Norte sendo 2.669 profissionais de equipes assistenciais e 216 profissionais não assistenciais. De acordo com os números levantados no Datasus observamos que a taxa de mortalidade em 2022 era de 8,58% já em 2024 reduziu para 5,87%, isso indica uma diminuição de cerca de 31,6%. Conclusão: A fim de melhorar as competências e a segurança no diagnóstico e tratamento de IAMCSST, a formação contínua dos profissionais de saúde através da educação médica continuada tem sido crucial. Essa melhoria tem influência direta na redução da taxa de mortalidade, além de contribuir com estratégias baseadas em evidências otimizando os recursos hospitalares e melhorando a qualidade de vida dos pacientes.

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19, 20 e 21 de Junho de 2025