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Análise da linha de Cuidado do Infarto Agudo do Miocárdio no município de São José dos Campos: Comparativo entre 2023 e 2024

Paulo Henrique Aparecido Francisco, Letícia Quaresma , Rubens dos Santos , Wagner Marques , Anna da Silva , Camila Ferraz, Pedro Duccini
Prefeitura Municipal - São José dos Campos - SP - Brasil, Allm - São Paulo - SP - Brasil, Boehringer Ingelheim - São Paulo - SP - Brasil

Introdução: As doenças cardiovasculares permanecem sendo as de maior impacto sobre a taxa de mortalidade, com destaque para o infarto agudo do miocárdio com supradenívelde ST (IAMCSST), que requer uma abordagem rápida e otimizada. Em 2019, em parceria com o projeto Sprint, a prefeitura de São José dos Campos estruturou a linha de cuidado para o IMACCST, visando desenvolver uma equipe de alta performance com base no diagnóstico rápido e na melhor estratégia de terapia de reperfusão, disponibilizando trombolítico nas portas de urgência e emergência e estabelecendo parceria com um centro de especialidade com laboratório para intervenções coronarianas percutâneas (ICP). Objetivo: Comparar os indicadores assistenciais, porta agulha, taxa de protocolos abertos e taxa de mortalidade da linha de cuidado do IAMCSST entre os anos de 2023 e 2024. Metodologia: Trata-se de uma estudo retrospectivo com base nos dados extraídos do DataSUS e da plataforma JOIN, que é uma ferramenta de comunicação utilizada para discussão de casos de pacientes com diagnóstico ou suspeita de IAMCSST, conectando as portas de urgência e emergência ao centro ICP. Entre os indicadores analisados, estão número de protocolos abertos, os indicadores assistenciais, a adesão à terapia de reperfusão e os desfechos clínicos. Resultados: Ao analisar os dados observa-se uma melhora na linha de cuidado no ano 2024 em relação a 2023, especialmente no número de protocolos abertos entre os dois anos (714 vs. 699) e no número de pacientes com diagnóstico confirmado (219 vs. 213). Em relação aos protocolos assistenciais, houve uma redução no tempo porta-agulha de 48 para 26 minutos, o que pode ser atribuído ao processo de educação médica continuada e  à análise mensal dos indicadores, refletindo uma assistência melhor. A adesão às terapias também apresentou resultados importantes, como um aumento na eficácia dos tempos porta-balão (30% vs. 40%) e uma redução da taxa de mortalidade de 11,81% para 6,64%, indicando impacto positivo na vida desses pacientes. Conclusão: Evidencia-se um avanço na linha de cuidado, com redução dos indicadores assistenciais, melhora na adesão às terapias de reperfusão e queda na taxa de mortalidade. A implementação de estratégias de otimização no atendimento pode ter contribuído para esses avanços, destacando a importância da educação médica continuada e do monitoramento dos indicadores assistenciais.

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