INTRODUÇÃO: Os processos de cuidar da enfermagem englobam várias etapas e essas atividades produzem tipos de resíduos de saúde que são classificados como: Grupo A – resíduos biológicos; Grupo B - resíduos químicos; Grupo C - materiais radionuclídeos; Grupo D - resíduos comuns; Grupo E - materiais perfurocortantes. O ambiente hospitalar produz um montante de resíduos sólidos em saúde ( RSS ), assim seu gerenciamento deve contemplar as boas práticas sanitárias como reciclagem, tratamento e disposição final. Quebrando o paradigma que todo resíduo de saúde é infectado, o processo da reciclagem hospitalar vem ganhando espaço e importância na gestão hospitalar e ambiental, visto que o destino final de um lixo reciclável é mais sustentável, economicamente eficiente e estratégico. Isso transcorre ao encontro com o termo ESG cujo significado é Environmental, Social and Governance (Ambiental, Social e Governança) e a Agenda 2030 ( plano de ação global da ONU ), onde ambos discorrem sobre desenvolvimento sustentável, gerenciamento dos resíduos e a responsabilidade com o mercado e sociedade. Efetuou-se assim uma educação e conscientização da equipe assistencial através de uma aula online sobre a diferença dos resíduos gerados (infectantes e recicláveis) e seu descarte correto. Com o adequado destino do resíduo hospitalar, fortificou-se a construção de melhores práticas, o ensino da cultura sustentável, gerando resultado financeiro e competitivo na cadeia de valor da organização. METODOLOGIA: Trata-se de uma pesquisa observacional quantitativa, aplicado em uma unidade de saúde de grande porte, onde a temática se desenvolveu em uma educação remota e na segregação correta da coleta dos resíduos sólidos gerados pela equipe de saúde. RESULTADOS: Com a comunicação efetiva sobre o assunto de separação do resíduo de saúde produzido em uma unidade hospitalar, presenciou-se a segregação mais adequada dos RSS. Essa melhor seletividade diminuiu a disposição final no solo do lixo contaminado, a maximização do reaproveitamento da coleta de recicláveis, criando uma cultura sustentável, consciente e atuante na organização, com desfecho econômico benéfico e significativo perante o mercado. CONCLUSÃO: A aplicação do ESG no âmbio hospitalar chegou para cultivar a responsabilidade individual, coletiva e ecológica no sentido de mudar paradigmas do resíduo hospitalar, desenvolvendo a conscientização para que haja um melhor destino do resíduo sólido em saúde, impactando positivamente no setor econômico, social e ambiental da instituição saúde e comunidade.