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TRABALHOS APROVADOS > RESUMO

IMPACTO DA IMPLEMENTAÇÃO DO PROTOCOLO DE DOR TORÁCICA EM UMA UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO NA REDUÇÃO DO TEMPO PORTA-ELETROCARDIOGRAMA

Patricia Sayuri Hiroyama, Carolina Katayama, Mylene Gomes da Silva, Erik Morais de Alburquerque, Tiago Monteiro da Paz, Thais dos Santos Silva, Camilla do Rosário N. Chiorino, Rodrigo Olynthio Almeida, Hadrien Balzan
HOSPITAL BENEFICÊNCIA PORTUGUESA - - SP - BRASIL

INTRODUÇÃO: As doenças cardiovasculares correspondem às maiores taxas de mortalidade no Brasil e no mundo, merecendo especial atenção em seu atendimento. A dor torácica é o principal sintoma de um paciente com Síndrome Coronariana Aguda (SCA) e seu diagnóstico imediato e tratamento precoce são fatores que podem definir o prognóstico do paciente. O protocolo de dor torácica é um instrumento que auxilia os profissionais de saúde na tomada de decisões eficazes nesse tratamento, com o intuito de garantir o sucesso no atendimento e reduzindo o tempo de resposta nos casos mais graves. MÉTODOS: No Brasil, o Projeto Boas Práticas em Cardiologia (BPC) junto a um Hospital de Excelência localizado em São Paulo, atua em 150 unidades de pronto atendimento (UPA). Um de seus objetivos é a implantação de protocolos assistenciais baseados em diretrizes, com o intuito de aprimorar o atendimento e a eficiência no manejo de condições cardiovasculares. Em parceria com uma UPA localizada na região metropolitana de Pernambuco/RE, o projeto auxiliou na implementação do protocolo de dor torácica na unidade, visando a identificação de sinais e sintomas de forma precoce, auxílio na tomada de decisão e capacitação da equipe assistencial. Para o presente estudo, o tempo porta-eletrocardiograma(ECG) foi utilizado como principal indicador, comparando os três primeiros meses de atuação do projeto na unidade com os três últimos meses após a implementação do protocolo. RESULTADOS: Em uma análise comparativa entre os períodos de abril a junho de 2024, correspondentes aos três primeiros meses de implementação do projeto, e outubro de 2024 a janeiro de 2025, referentes aos últimos meses de avaliação, observou-se uma redução de 50% no tempo porta-ECG. Vale ressaltar que o tempo anterior à implantação já era bom, pensando nas referências em Guideline de 10 min, e, portanto o desafio de melhorar foi ainda maior.CONCLUSÕES: A implementação do protocolo de dor torácica demonstrou impacto positivo na agilidade do atendimento na UPA, resultando na redução significativa do tempo porta-ECG, mesmo em um cenário já próximo ao recomendado. Esses resultados reforçam a importância de protocolos estruturados e capacitação da equipe para a identificação precoce da síndrome coronariana aguda, contribuindo para a otimização do cuidado, autonomia da equipe e potencial melhoria dos desfechos clínicos. 

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19, 20 e 21 de Junho de 2025