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A epidemia silenciosa: o aumento da hipertensão arterial na infância e adolescência e suas implicações para a saúde hoje e no futuro.

João Pedro Gomes Gabriel, Malheiros, A.V.O, Ribeiro, S.S, Fernandes, A.V. A, Fortes, C.R.S, Camargo, M.R, Corrêa, D.O, Rodrigues, J.G, Ribeiro, J.G
9 DE JULHO - SÃO PAULO - SP - BRASIL, UNISA - SP - SP - BR, UFF - Niteroi - RJ - RJ, UNIP - Santana de Parnaíba - SP - BR, UAI - BA - BA - Argentina

 

Introdução: Hipertensão arterial (HA) hoje emerge,além de adultos, entre crianças e adolescentes em silêncio,sendo ameaça à saúde pública, pois muitos são assintomáticos, agravando falta de triagem, subdiagnóstico e progressão de doenças cardiovasculares precoces.HA infantil, sem tratamento e aliada à obesidade, má alimentação e ao sedentarismo, pode persistir na vida adulta e aumenta risco de infarto, AVC e danos a órgãos-alvo.Compreender seus determinantes e identificar principais fatores de risco ligados a crianças e adolescentes (0-18 anos) 2019-2024 são cruciais para estratégias preventivas e tratamentos eficazes para essa epidemia. Metodologia: Revisão sistemática na base de dados da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) 2019-2024 com descritores em português e inglês ligados à HA, Pediatria e Fatores de Risco.Identificou-se 34 registros, 24 selecionados após análise com critérios de inclusão-pertinência temática (fatores de risco para HA infantil),disponibilidade do texto completo e com palavras-chave relevantes.12 estudos foram excluídos por inadequação ao tema central e/ou abordarem outras condições clínicas além da HA e outros 2 registros por duplicidade na base de dados. Resultados: Prevalência de HA infantil variou de 15,2% a 22,5%, maior entre adolescentes e estudantes da rede pública.Obesidade com razão de chances ajustada entre 1,09 e 1,11.A HA mostrou relação a pré-diabetes,HDL-C limítrofe e elevada ingestão de sal, muito ligado ao consumo de alimentos ultraprocessados.Diagnóstico precoce com baixa adesão às diretrizes de medição da pressão arterial;varia conforme o tipo de atendimento.Nova classificação da American Academy of Pediatrics (AAP) elevou detecção de HA de 12,5% à 23,1%. Conclusão: Hoje, HA em crianças e adolescentes é um desafio à saúde pública,assim como diagnóstico precoce, resultados confirmam o seu aumento e obesidade mostrou-se principal fator associado.Nova classificação APP permite melhor identificação de pessoas com hipertrofia ventricular esquerda.Monitorização ambulatorial da pressão arterial (MAPA) mostrou-se útil na avaliação de casos suspeitos, principalmente em crianças acima de 10 anos, detectando padrões anormais, como a ausência do descenso noturno. Além dos fatores comportamentais e genéticos, influências intrauterinas podem impactar o risco cardiovascular.Diretrizes atualizadas e estratégias preventivas,inclui mudanças no modo de vida, são essenciais para reduzir complicações futuras. Identificar os fatores de risco é crucial para reduzir essa epidemia silenciosa. Palavra - Chave: hipertensão; saúde; epidemia

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