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TRABALHOS APROVADOS > RESUMO

Ablação de Fibrilação Atrial por PFA com mapeamento pelo Sistema Rhythmia e Oclusão de Auriculeta concomitante

Tayene Albano Quintella, Alexandre Santoro Francisquini, Leonardo Rezende Siqueira, Gabriel Chehab de Carvalho Melo, Martha Valeria Pinheiro , Olga Ferreira de Souza, Sabrina Pedrosa Lima, William Oliveira de Souza , Rafael Augusto Lethier Rangel, Rodrigo Periquito Cosenza
HOSPITAL BARRA D´OR - - RJ - BRASIL

 

 

 

Paciente 68 anos, masculino, hipertenso, diabético, com
história de Fibrilação Atrial Paroxistíca (FAp) prévia e relato de dificuldade de
anticoagulação devido a sangramento retal (sem causa abordável pela
Proctologia), com anemia significativa. Encaminhado para avaliação
arritmológico devido à refratariedade dos sintomas mesmo em uso de
antiarrítmico. Apresentava ecocardiograma com função preservada e diâmetros
cavitários normais. Optado por ablação da FA pela técnica de campo pulsado (PFA) associado à oclusão percutânea da Auriculeta Esquerda concomitante. Durante o
planejamento do caso, foi observado tratar-se do primeiro caso na América
latina. Relatos Europeus sugeriam que primeiro deveria ser realizado a
ablação, com posterior oclusão da Auriculeta esquerda.
demonstrando cateter Orion durante mapeamento; 
duas formas, na veia pulmonar superior direita; 
Através de punções da veia femoral direita, foi posicionado cateter
decapolar em seio coronário e realizada punção transeptal pela técnica de
Croft modificada, para acesso ao átrio esquerdo (AE). Considerando ambos os
procedimentos requerem posicionamentos diferentes da punção transeptal,
optou-se por posição intermediária.
Realizado a reconstrução volumétrica e mapeamento eletroanatômico do AE
com sistema Rhythmia e posteriormente isolamento elétrico das 4 veias
pulmonares, pela técnica de PFA com total de 42 aplicações, segundo
protocolo do fabricante. Novo mapa ao final, demostrava isolamento completo
das veias.
Realizado, por fio guia, troca da bainha Faradrive pelo sistema de entrega do
oclusor (Watchman FLX), com posicionamento no AE, sendo realizado
auriculografia com contraste e confirmação de medicas pelo ecocardiograma
transesofágico, para determinação do tamanho da prótese. Posicionado
sistema com liberação da prótese em sua posição final na Auriculeta esquerda,
com obtenção de todos os critérios de sucesso.
 
CONCLUSÃO: Após 4,5 meses do procedimento, mantem-se em ritmo sinusal
e ecocardiograma transeofágico de controle normal, com prótese bem
posicionada. A combinação de tecnologias de ablação e oclusão já era viável
com radiofrequência e crioenergia, sendo observado viabilidade e facilidade
também com energia de campo pulsado, sendo observado agilidade e
eficiência na realização de procedimentos combinados e no tratamento amplo
da Fibrilação Atrial. 

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