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Reabilitação cardiopulmonar em pacientes com sequelas decorrentes da infecção por COVID-19.

Pedro de Oliveira Neto, Vitória Moreira Cintra, Bruna Lorene Chagas Oliveira, Denise Mayumi Tanaka, Luciana Duarte Novais Silva, Douglas Reis Abdalla, Eduardo Elias Vieira de Carvalho
FACULDADE DE MEDICINA DE RIBEIRÃO PRETO - Ribeirão Preto - SP - BRASIL, Departamento de Fisioterapia Aplicada - UFTM - Uberaba - MG - Brasil, Dep. Clínica Médica - UFTM - Uberaba - MG - Brasil

Introdução: A maioria dos pacientes com COVID-19 desenvolvem quadros leves de gripe, enquanto uma minoria faz a transição para o estágio mais grave da doença. Após a fase aguda frequentemente surgem sequelas como fadiga, fraqueza e dispneia, por isso o tratamento não farmacológico, por meio de programas de reabilitação cardiopulmonar (PRCP) tem sido indicado. Objetivos: Avaliar os efeitos do PRCP sobre a função pulmonar e a capacidade física de pacientes com sequelas pós-COVID-19. Métodos: Foram avaliados 16 pacientes (12 homens; 50,5±14,4 anos) que participaram de um PRCP supervisionado, devido a sequelas da infecção por COVID-19. Todos foram submetidos a avaliações antes e após o PRCP, pela mesma fisioterapeuta. A função pulmonar foi avaliada pelo pico de fluxo expiratório (PFE), pressões inspiratória (PImáx) e expiratória (PEmáx) máximas. A capacidade física foi avaliada pela distância percorrida no teste de caminhada de seis minutos e com a força de preensão palmar. As sessões supervisionadas foram aplicadas seguindo as Diretrizes Brasileiras de Reabilitação Cardiovascular, com exercícios aeróbicos e de força, três vezes por semana e com duração de uma hora por sessão. Resultados: Foi documentado aumento significativo do PFE (390,5±150,0 para 558,1±140,3L/min), PImáx (89,4±37,5 para 123,1±40,2cmH2O), PEmáx (70,9±37,25 para 103,75±46,5cmH2O), da distância percorrida (320,2±97,6 para 568,2±75,9m), da força de preensão palmar dos membros direito (19,3±8,3 para 38,2±10,6kgf) e esquerdo (19,8±9,1para 33,3±9,9kgf), p<0,0001. Conclusões: O PRCP demonstrou ser terapêutica eficaz para o tratamento de pacientes com sequelas pós-infecção por COVID-19, proporcionando melhora significativa da função pulmonar e capacidade física.

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