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Rastreio dos Indicadores de Mobilidade de Pacientes em Unidade de Terapia Intensiva Cardiológica.

Isis Begot, Isadora Rocco, Pedro Ivo M. Moraes, Davi Marcato, Mayara Pereira, Adriano Caixeta, Rita Simone L. Moreira, Gisele Lahoz, Walter J. Gomes, Solange Guizilini
Universidade Federal de São Paulo - São Paulo - SP - Brasil

Rastreio dos Indicadores de Mobilidade de Pacientes em Unidade de Terapia Intensiva Cardiológica.

 

 

INTRODUÇÃO: Os indicadores de qualidade são ferramentas essenciais na avaliação da assistência em saúde, sendo amplamente utilizados nas UTIs para melhorar o cuidado ao paciente, focando na segurança, eficácia e bem-estar. A implementação de indicadores de mobilidade é necessária para otimizar a reabilitação precoce em pacientes cardiológicos, permitindo a melhoria contínua do cuidado e a padronização das práticas de fisioterapia nas UTIs.

OBJETIVO: Analisar os indicadores assistenciais de mobilidade em uma UTI cardiológica, com base na escala de mobilidade em UTI, do inglês, ICU mobility scale (IMS).

MÉTODOS: Estudo coorte de intervenção diagnóstica realizado entre março e novembro de 2024, a partir de uma análise descritiva dos dados secundários de pacientes internados na UTI cardiológica. Foram coletados dados sobre mobilidade dos pacientes na admissão e alta, incluindo tempo de permanência, diagnóstico e uso de ventilação não invasiva. A mobilidade foi avaliada pela Escala de Mobilidade em UTI (IMS), com três indicadores principais: tempo para o 1o ortostatismo, taxa de deambulação na alta e taxa de reconciliação funcional. 

RESULTADOS: Foram analisados 137 pacientes. O tempo para o 1o ortostatismo foi entre 2 e 3 dias, com uma média de 63,51% para a taxa de deambulação na alta, e 62,4% para a reconciliação funcional. 

 

CONCLUSÃO: A análise dos indicadores assistenciais de mobilidade em uma UTI cardiológica, baseada na IMS, demonstrou que as taxas de mobilidades incluindo deambulação na alta e reconciliação funcional são elevadas nessa população. Os resultados sugerem que a implementação de protocolos estruturados pode otimizar a reabilitação e reduzir complicações relacionadas à imobilidade. Estudos futuros devem incluir variáveis como gravidade clínica e funcionalidade prévia para aprimorar a compreensão e aplicação desses indicadores na prática assistencial.

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