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TRABALHOS APROVADOS > RESUMO

Risco cardiovascular em pacientes pós COVID-19: Índice de Massa Corporal ou Índice de Redondeza Corporal

Manuela Weber, Caroline Lang, Cecilia Prestes, Dieinifer Schultz , Ana Cristina Cassuli, Angela Cristina Ferreira , Elisabete San Martin, Andréa L G da Silva
Universidade de Santa Cruz do Sul - Santa Cruz do Sul - Rio Grande do Sul - Brasil

 

 

Introdução: O Índice de Redondeza Corporal (IRC) está emergindo como uma das alternativas mais promissoras que o ïndice de Massa Corporal (IMC) para avaliar a gordura corporal e os riscos à saúde, pois esta alternativa fornece uma representação mais precisa da composição corporal, concentrando-se na altura e na circunferência da cintura, em vez de apenas no peso. Enquanto a maioria dos pacientes com COVID-19 recupera completamente, uma porcentagem significativa experiencia sintomas persistentes que precisam ser avaliados e tratados adequadamente. Objetivos: Avaliar a diferença do risco cardiovascular pelo IMC e IRC em pacientes pós COVID-19.Métodos: Amostra de conveniência, composta por sujeitos pós-infecção pela COVID-19, que procuraram um serviço de reabilitação cardiorrespiratória e consentiram formalmente participar da pesquisa. Foram excluídos aqueles com acometimento neurológico e/ou ortopédico que interferisse na avaliação física. Variáveis analisadas: clínicas (idade, sexo, IMC e IRC); consumo estimado de oxigênio-VO2est. e aptidão cardiorrespiratória (questionário Duke Activity Status Index); força muscular periférica (Dinamometria). Os dados foram inseridos e analisados no programa estatístico Statistical Package for Social Sciences versão 25.0. Resultados: Foram avaliados 52 pacientes, 30 homens, idade média 54,1±13,2 anos, 92,3% caucasianos, IMC=31,2±6,5 kg/m2 (Classificação: 11,5% normal; 36,5% sobrepeso e 51,9% obesidade I, II e II), IRC=6,2±2,0 (Classificação: 19,2% Formato corporal médio; 17,3% Forma corporal muito magra e magra; 63,5% Forma corporal acima da média e alta redondeza), VO2est.=18,2±5,9 ml/Kg-1.Min (80,8% classificados em muito fraco, 13,5% fraco e 5,8% regular), dinamometria 29,1±12,5kgf (classificados em dinapenia 53,8% e sarcopenia 23,1%. O risco de evento cardiovascular pelo IMC foi encontrado em  94,2% dos sujeitos comparados ao risco pelo IRC em 34,6% dos sujeitos. Conclusão:Em pacientes pós-COVID-19 o IRC revelou ser muito mais criterioso na avaliação dos sujeitos em risco de evento cardiovascular quando comparado ao IMC. 

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