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Tratamento conservador da válvula aórtica - Resultados de médio prazo

Francisco Fernandes Moreira Neto, Maria Rita FS Moreira, Antônio Carlos Menardi, Virginia Graciela Arcia, Luciano Rocha Mendonça, Cecilio Barbosa Jacob
HURP - RIBEIRÃO PRETO - SP - BRASIL

 
No EACTS de 2018 foram apresentados os primeiros resultados de longo prazo em plastia valvar aórtica por grupos europeus e americanos. Até hoje existe um debate sobre a reprodutibilidade e durabilidade da plastia principalmente se comparada às modernas próteses biológicas. Desde então iniciamos nosso programa de plastia aórtica e nesse estudo retrospectivo analizamos os nossos resultados na tentativa de contribuir nessa discussão
 
Avaliar os resultados imediatos da plastia valvar aórtica isolada ou associada à aortopatia ( técnicas de reimplantation e remodeling) através da verificação da: MORTALIDADE OPERATÓRIA RESULTADO IMEDIATO DA PLASTIA DURABILIDADE DA PLASTIA TAXA DE REOPERAÇÕES
 
Foram analizados retrospectivamente 25 casos consecutivos com diagnóstico de insuficiencia aórtica grave/moderada submetidos a cirurgia de plastia valvar aórtica. Form operados 9 pacientes com válvulas bicúspides (36%) e 16 tricúspides (64%) realizadas de maneira isolada ou associadas a procedimentos para tratamento de aortopatias como remodelamento ou reimplante (Yakkoub ou T. David), operados entre 2019 e 2024. Foram realizadas 12 plastias valvares isoladas, 8 associadas a cirurgia de David, 3 procedimentos de Osaki e 2 remodeling. Em 92% os pacientes foram realizados procedimentos sobre o anel valvar e 32% de todas as cirurgias foram realizadas por miniesternotomia (MIS). 
 
Mortalidade hospitalar de 4,1%= 1 óbito. O tempo médio de CEC foi de 132 minutas e de clampeamenta da aorta de 103min. O tempo médio de internação em UTI foi de 2,7 dias e 6 dias de internação total. Em até 5 anos de acompanhamento, nenhum óbito tardio. Nenhum paciente foi reoperado mas 3 pacientes (12%)apresentam insuficiencia aórtica moderada (2 Osaki e 1 Yakoub). Nenhum paciente do grupo reimplantation apresenta no seguimento IAO maior que leve. São 96% de sobreviventes e livres de reoperação em até 5 anos.
 
Na nossa experiencia teve baixa mortalidade intra-operatória e a médio prazo dada a complexidade do procedimento e apresenta manutenção do resultado da competencia valvar em até 5 anos. Deve ser sempre tentada principalmente em pacientes jovens, idependentemente da causa da insuficiência e mesmo em pacientes portadores de válvula aórtica bicúspide e aortopatia associadas

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