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TRABALHOS APROVADOS > RESUMO

Avaliação da funcionalidade de pacientes com cardiopatia congênita em diferentes faixas etárias 

Maximino Rocha Lorena, Natália Maciel Muniz, Íbis Ariana Pena de Moraes, Ebélin Estevão dos Santos, Amanda Gomes de Sousa, Ana Flávia P. Rondini, Monique Marques, Carlos B. M. Monteiro, Daiana Viana Gama, Mariana Carvalho de Oliveira
INSTITUTO DANTE PAZZANESE DE CARDIOLOGIA - - SP - BRASIL

Introdução: As cardiopatias congênitas (CC) abrangem desde alterações discretas até deformidades complexas que demandam intervenção cirúrgica precoce em neonatos para garantir sobrevivência. Portadores de CC apresentam redução na capacidade de exercícios decorrente de múltiplos fatores. No que diz respeito ao desenvolvimento motor, crianças submetidas a cirurgia cardíaca aberta apresentam uma alta prevalência de comprometimento motor, cuja gravidade pode variar. O objetivo deste estudo é avaliar a funcionalidade de pacientes com CC submetidos à cirurgia cardíaca de diferentes idades em diferentes momentos da internação. Métodos: Trata-se de um estudo transversal, com pacientes de 0 a 17 anos, submetidos a cirurgias cardíacas (Comitê de ética 71684123.5.0000.5462), divididos em 4 grupos conforme a faixa etária. Avaliou-se a funcionalidade em diferentes momentos da internação através da Functional Status Scale pediátrica (FSS). Realizou-se média e desvio padrão para as variáveis epidemiológicas e dados da internação. Utilizou a correlação de Pearson para o tempo de internação na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e tempo de internação hospitalar com a FSS em todos os momentos. Resultados: Foram analisados 51 pacientes submetidos à cirurgia cardíaca (figura 1). A FSS foi analisada em quatro momentos da internação: pré-operatório, atendimento fisioterapêutico, alta da UTI e alta hospitalar (figura 2). Encontrou-se uma correlação positiva entre todos os momentos de coleta da FSS e tempo de internação na UTI, assim como tempo de internação hospitalar (figura 3). Conclusão: Pacientes recém-nascidos apresentam menor funcionalidade do que outras faixas etárias, porém com melhor funcionalidade no momento da alta hospitalar quando comparado ao momento da admissão. A funcionalidade declina no pós-operatório em todas as faixas etárias, mas há recuperação da mesma até o momento da alta hospitalar. Concluímos que há uma correlação forte entre a funcionalidade e o tempo de internação na UTI e internação hospitalar.

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19, 20 e 21 de Junho de 2025