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TRABALHOS APROVADOS > RESUMO

Distribuição de normotensão, pré-hipertensão e hipertensão arterial por classes etárias: uma análise comparativa entre diretrizes recentes

VILELA-MARTIN, JOSE F., Jessica Rodrigues Roma Uyemura, MARTIN, L. N. C., YUGAR-TOLEDO J.C.
FACULDADE MEDICINA DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO – FAMERP - - SP - BRASIL

Introdução

A hipertensão arterial (HAS) é uma das principais causas de morbidade e mortalidade cardiovascular. A classificação da pressão arterial varia entre diferentes diretrizes, o que pode influenciar a identificação de casos e estratégias de prevenção. No entanto, o impacto dessas classificações na saúde populacional ainda requer maior esclarecimento. Este trabalho tem como objetivo reavaliar a prevalência de normotensão, pré-hipertensão (PH) e HAS por faixas etárias e analisar seu impacto na população com base nas diretrizes mais recentes.

Métodos

Estudo transversal com 1.717 indivíduos adultos, divididos em cinco grupos etários: 18-39, 40-49, 50-59, 60-69 e 70 anos ou mais. Os participantes foram classificados como normotensos, PH e HAS, de acordo com as diretrizes da American Heart Association (AHA, 2017), Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC, 2020) e European Society of Cardiology (ESC, 2024). As prevalências foram calculadas e comparadas para estas diretrizes. A comparação entre diretrizes para cada faixa etária foi realizada pelo Teste Qui-Quadrado. As análises estatísticas foram realizadas no software SPSS versão 22.0.

Resultados

As prevalências de normotensão, PH e HAS apresentaram variações significativas (p<0,001) entre as diretrizes e faixas etárias. O grupo 50-59 anos apresentou os maiores valores, com prevalências de PH de 6,9%, 47,5% e 67,3% nas diretrizes AHA, SBC e ESC, respectivamente, e valores de HAS de 73,7%, 26,2% e 26,2%. A mesma tendência foi observada nas demais idades, com a SBC e a ESC mais rigorosas para PH, e a AHA para HAS.

Conclusões

As diretrizes diferem significativamente, com a AHA mais rigorosa para HAS e a SBC e ESC para PH. O maior risco de alterações pressóricas entre 50 e 59 anos reforça a necessidade de intervenções preventivas mais direcionadas e eficazes.

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