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Embolização com polímero em ramo da Coronária Direita para tratamento de cardiomiopatia Hipertrófica

Tiago Porto Di Nucci, Evandro Gomes de Matos Junior, Jose de Arimateia Francisco, Gustavo Melo Gomes de Matos , Virgilio Rodrigues da Silva Moraes, Sidney Munhoz Junior, Mídia Kaneblai Costa
PONTIFICIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE CAMPINAS – PUCAMP - - SP - BRASIL

Paciente de 60  anos do sexo feminino, cursando com insuficiência cardíaca em classe funcional IV. Durante investigação etilogica, evidenciado cardiomiopatia hipertrófica (CMPH) com predominio infero-lateral da hipertrofia.

Ecocardiograma com espessura do septo de 15mm e gradiente sistólico de 62mmHg  ao repouso. Ecocardiograma de esforço houve aumento do gradiente de via de saída para 150mmHg.

Coronariografia revelou ausência de estenoses coronárias e dois ramos septais desenvolvidos passiveis de abordagem percutânea.

Paciente sob terapêutica com beta bloqueador, sem melhora de sintomas, sendo encaminhada para embolização coronária para tratamento de CMPH.

Procedimento realizado sob infusão continua de dobutamina, sedação e monitorização com ecocardiograma transtoracico. Inicialmente identificado gradiente sistólico de 150mmHg e Teste de oclusão mostrou queda de gradiente para 100mmHg. Realizada a embolização com polímero, obtendo-se sucesso parcial com que da do gradiente para 90mmHg. Realizado teste de oclusão seguido da embolização do ramo ventricular posterior da coronaria direita com queda do gradiente para 8mmHg.

Paciente evoluiu bem com melhora da classe funcional ja evidenciada em fase hospitalar, com ecocardiograma mostrando acentuada redução do gradiente sistólico para 5mmHg e sem áreas segmentares comprometidas. Recebeu alta hospitalar no quarto dia após intervenção percutânea. O acompanhamento ambulatorial de 3 meses mostrou ótima evolucão clinica, bem como os resultados de ecocardiograma e ressonacia magnética com espessuras miocárdicas normais e gradientes inferiores a 10mmHg.

Conclusão: A abordagem percutânea para tratamento de CMPH vem evoluindo bastante com o uso de polímeros, tendo em vista que o mesmo não é tão dispersivel como o alcool e seus resultados são mais previsiveis e controlados. Mediante a isso as abordagens de ramos que não apenas os ramos septais tem se expandido, obtendo-se resultados mais eficazes , menores gradientes , culminando com melhores apresentações clinicas no curto e longo prazo.

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