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ANÁLISE DAS DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS EM PACIENTES COM INSUFICIÊNCIA CARDÍACA

Bianca Santos Macedo Martins Granja, Thamires Nayane Gomes de Santana, Ana Clara de Carvalho Costa, Diogo Antônio Paiva Gomes, Gláucio Lima Barboza Filho, Pedro Henrique Passos Leão Madeira, Mariana Guimarães Rocha, Sarah Raquel Queiroz dos Santos , José Albuquerque de Figueiredo Neto
UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO - - MA - BRASIL

ANÁLISE DAS DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS EM PACIENTES COM INSUFICIÊNCIA CARDÍACA

INTRODUÇÃO: A Insuficiência Cardíaca (IC) é uma das principais doenças cardiovasculares de alta morbimortalidade, agravada pela presença de comorbidades crônicas, que impactam a qualidade de vida e limitam as atividades diárias dos pacientes. Este estudo tem como objetivo analisar a prevalência de doenças crônicas não transmissíveis em indivíduos com IC, visando identificar estratégias que possam aumentar sua taxa de sobrevida.MÉTODOS: Trata-se de um estudo observacional, transversal e descritivo, com análise qualiquantitativa dos dados de pacientes com idades entre 18 e 90 anos. Foram incluídos indivíduos com diagnóstico de IC crônica e fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE) ≤49%, atendidos entre julho de 2021 e julho de 2023 (CAAE: 25756919.9.2004.5086). Os dados foram apresentados em valores absolutos e porcentagens.RESULTADOS: A amostra foi composta por 173 pacientes, sendo 50 mulheres e 123 homens, com idade média de 57 anos. A análise revelou alta prevalência de comorbidades, destacando-se hipertensão arterial sistêmica (63,6%; n=110), diabetes mellitus (30%; n=52) e dislipidemia (36,4%; n=63). Outras condições identificadas foram doença pulmonar obstrutiva crônica (2,3%; n=4), doença renal crônica (7,5%; n=13), doença reumática (3,5%; n=6), hepatopatia moderada/grave (2,3%; n=4), obesidade (13,9%; n=24), depressão (5,2%; n=9) e anemia (3,5%; n=6).CONCLUSÃO: A coexistência de doenças crônicas em pacientes com IC piora o prognóstico e compromete significativamente a qualidade de vida. A hipertensão arterial foi a comorbidade mais prevalente, seguida por diabetes e dislipidemia. Outras condições, como doença pulmonar obstrutiva crônica, doença renal crônica, doença reumática, hepatopatia, depressão e anemia, apresentaram menor frequência. A obesidade, embora menos prevalente, merece atenção devido ao seu impacto na progressão da IC.

 

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