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TRABALHOS APROVADOS > RESUMO

Percepção dos acadêmicos de medicina do estado de Rondônia sobre conhecimento em Suporte Básico de Vida

GONZALES, T. S., INFANTE, M. V., RASUL, C. N., CAMPOS, B. de S. , SOUSA, C. D., ARAÚJO, Y. S. M., SILVA, G. F. da, SANTOS, J. G. A., SANTANA, A. F. A. de, SILVA, M. W. E. da
Centro Universitário São Lucas - Porto Velho - Rondônia - Brasil

INTRODUÇÃO: A parada cardiorrespiratória (PCR) fora do ambiente hospitalar é uma das principais causas de morte em todo o mundo, cuja incidência é de 67 a 170 casos por 100.000 habitantes. O conhecimento do Suporte Básico de Vida (SBV) constitui uma competência técnica essencial para o atendimento imediato em situações de PCR, inclusive por aqueles que ainda estão em formação acadêmica. O domínio da técnica impacta diretamente no aumento das taxas de sobrevida e na qualidade do atendimento, sendo primordial a prática e o treinamento regular do SBV durante a graduação como ferramenta de consolidação do aprendizado, aumentando a autoconfiança dos futuros profissionais para atuarem com segurança e eficiência. O presente estudo visa analisar o nível de conhecimento em SBV entre os universitários de medicina de Rondônia, identificando a importância de um ensino prático e atualizado para a formação de habilidades essenciais na área da saúde.

MÉTODOS: Trata-se de um estudo de campo exploratório com abordagem quali-quantitativa, por meio de questionário eletrônico Google Forms com perguntas objetivas e respostas anônimas. Amostra composta por alunos de medicina, do ciclo básico ao internato, vinculados aos cursos de Porto Velho, Cacoal, Vilhena, Jaru e Ji-Paraná.

RESULTADOS: 143 participantes responderam ao questionário, sendo 62,9% (90) alunos do ciclo básico, 16,8% (24) do ciclo clínico e 20,3% (29) internos de medicina. O resultado mostrou que 96,5% (138) dos participantes já ouviram falar sobre SBV durante a graduação, enquanto apenas 3,5% (5) desconheciam o tema, sendo todos estes do ciclo básico. Em relação à taxa de compressão/ventilação na realização da ressuscitação cardiopulmonar (30 por 2), 96,5% (138) dos participantes responderam corretamente. Ademais, 99,3% (142) identificaram adequadamente a sequência de atendimento ao se reconhecer uma PCR. Em relação ao tempo para realizar a checagem do pulso (10 segundos), 82,5% (118) acertaram a resposta. Ainda assim, apenas 57,4% (81) afirmaram sentir segurança para conduzir um atendimento em SBV.

CONCLUSÃO: A maioria dos estudantes de medicina demonstrou bom conhecimento sobre SBV. Contudo, uma parcela significativa ainda se sente insegura para realizar o atendimento básico, o que ressalta a importância de se ofertar treinamentos e experiências práticas durante a graduação. Considerando a relevância do tema, espera-se que os achados deste estudo estimulem o debate, contribuindo para a disseminação do conhecimento sobre SBV na universidade e na sociedade.

 

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