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COMPLICAÇÕES RESULTANTES DA ASSOCIAÇÃO DE ASPERGILOSE E COVID-19 EM UM PACIENTE COM DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA: UM RELATO DE CASO

Thiago Rocha Pereira de Moraes , Ana Clara Ribeiro Cunha , Renan de Almeida Benedito
Universidade Iguaçu - UNIG - Itaperuna - Rio de Janeiro - Brasil, Universidade Federal de Juiz de Fora - UFJF - Juiz de Fora - Minas Gerais - Brasil

INTRODUÇÃO:

aspergilose é uma doença fúngica, infecciosa e oportunista que causa dificuldades respiratórias, dores no peito e febre. A espécie mais comum em humanos é Aspergillus fumigatus, cuja incidência é incerta devido à ausência de dados oficiais de notificação no Brasil.

MÉTODOS:

Relato de caso.

RESULTADOS:

Mulher, 40 anos, com histórico prévio de Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica, asma e diabetes, apresentou insuficiência respiratória aguda. A conduta foi realizar exames laboratoriais e clínicos que detectaram cetoacidose diabética, sepse pulmonar, insuficiência respiratória e insuficiência renal aguda. O procedimento inicial foi insulinoterapia + Intubação orotraqueal (IOT). Além das complicações respiratórias, devido ao quadro de insuficiência renal aguda, a paciente precisou ser submetida à hemodiálise e a outras medidas de suporte, a fim de estabilizar o quadro. Perante tais condutas, a paciente evoluiu com melhora e foi extubada. Concomitantemente, foram solicitados exames de imagem e após a análise dos resultados, foi realizado exame de cultura/antibiograma, para investigação de aspergilose, assim como teste laboratorial para Covid-19. Dado os resultados positivos, determinou-se o tratamento com Anfotericina B e, após 2 semanas, a paciente evoluiu com reação alérgica ao medicamento. Portanto, foi alterada a forma de administração do mesmo e adicionado antialérgico (Fenergan), para controlar o quadro. Entretanto, a paciente evoluiu com agravamento do quadro respiratório (devido à própria evolução da aspergilose + comorbidades) e foi necessária novamente IOT. Após 5 dias, devido à continuidade do tratamento, foi extubada e, através dos exames de imagem e da análise do quadro clínico, constatou-se melhora. Por fim, o tratamento com a Anfotericina B encerrou depois de 43 dias e a paciente evoluiu com alta da Unidade de Terapia Intensiva, sendo transferida para o quarto e segue em tratamento com Itraconazolpelo serviço de clínica médica.

CONCLUSÕES:

aspergilose, em associação com a Covid-19 em pacientes com outras comorbidades respiratórias, é uma condição desfavorável ao prognóstico. Nesse sentido, o diagnóstico tende a ser complexo, pois os sintomas não são específicos, precisando de exames laboratoriais e de imagem para confirmação.

 

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