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Evolução do Óbito por IAM em Duas Capitais Brasileiras: 2010 a 2022

Isabella Oliveira Faria de Gouveia, Maria Marina Vizioli Pedroso de Cruz, Giovanna Galvão Talassi, Maria Eduarda Vasconcelos Nakamura , Letícia Negri, Isabella Araujo Di Mase, Ana Luiza Barbosa, Maria Fernanda Ercole Guimarães , Ligia Luana Freire da Silva, Marcelly Harumi Kawasaki
9 DE JULHO - SÃO PAULO - SP - BRASIL, Centro Un de Pinhais - Paraná - Paraná - Brasil

Introdução: A principal causa do infarto agudo do miocárdio (IAM) é a ruptura de placas ateroscleróticas, o que desencadeia a ativação de plaquetas e dos fatores de coagulação. Consequentemente, a maioria dos episódios de infarto agudo do miocárdio está associada à aterosclerose coronariana. Objetivo: Realizar o levantamento epidemiológico acerca dos óbitos por IAM no Rio de Janeiro e São Paulo, em período de 13 anos. Métodos: Trata-se de um estudo epidemiológico ecológico, descritivo, transversal e retrospectivo. Avaliou os casos de IAM (CID 068.1) nos anos de 2010 até 2022. Os dados foram coletados no Sistema de Informação de Informação sobre Mortalidade (SIM). As variáveis coletadas foram: óbitos por ano, faixa etária, sexo e raça. Resultados: Entre os anos de 2010 a 2022, houveram 5.832.930 de óbitos devido ao Infarto Agudo do Miocárdio, sendo 3.982.921 em São Paulo (68,3%) e 1.850.009 (31,7%) no Rio de Janeiro. Observou-se que há uma diferença estatisticamente nas taxas de óbitos por IAM em ambas localidades. A distribuição anual se deu: i) 2010: 392.487 (6,7%), ii) 2011: 397.462 (6,8%), iii) 2012: 396.693 (6,8%), iv) 2013: 407.012 (7%), v) 2014: 412.668 (7,1%), vi) 2015: 420.359 (7,2%), vii) 2016: 437448 (7,5%), viii) 2017: 431.462 (7,4%), ix) 2018: 439.019 (7,5%), x) 2019: 450.790 (7,7%), xi) 2020: 521.820 (9%), xii) 2021: 620.848 (10,6%), xiii) 2022: 504.862 (8,7%). Os óbitos com maior frequência de óbitos foram: 60 a 69 anos: 1.075.853 (18,4%), ix) 70 a 79 anos: 1.252.391 (21,5%), x) 80 anos e mais: 1.731.511 (29,7%), xi) idade ignorada: 21.791 (0,4%). A distribuição por sexo se deu: São Paulo com 2.175.672 homens (37,3%) e 1.806.330 mulheres (31%); Rio de Janeiro com 973.381 homens (16,7%) e 875.152 mulheres (15%). A distribuição racial/cor ocorreu da seguinte forma: i) branca: 3.825.152 (65,6%), ii) preta: 522.188 (9%), iii) amarela: 57.956 (1%), iv) parda: 1.294.323 (24,36%), e v) indígena: 2.735 (0,04%). Conclusão: Conclui-se que o infarto agudo do miocárdio é responsável por elevado número de óbitos em São Paulo e  Rio de Janeiro. Os anos de 2021, 2020 e 2019 foram os três anos com maior número de óbitos. Além disso, embas as localidades, a faixa etária 80 anos e mais, o sexo masculino e a raça branca são as variáceis com o maior número de casos. Observou-se que há diferença estatística devido ao óbito por IAM e não há uma associação estatisticamente significativa entre o sexo e o estado. 


Palavras-chave:“ Infarto do miocárdio”, “placa aterosclerótica”, “Infarto Agudo do Miocárdio”.

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