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Análise Epidemiológica do Perfil de Mortalidade por Aterosclerose no Município de São Paulo: um estudo de 2018 a 2023

Eduardo Chagas Tripodo, Giovana Finatto do Nascimento , Luisa Yara Bahia Viana , Gerson Kinupp Reis Junior, Letícia Hanna Moura da Silva Gattas Graciolli
Unisa - SP - SP - Brasil , UNIVATES - Porto Alegre - RS - Brasil, FMJ - Jundiaí - SP - Brasil, UNEC - Caratinga - MG - Brasil, Uninove - SP - SP - Brasil

Introdução: A aterosclerose é uma condição crônica causada pelo acúmulo de placas de gordura na parede das artérias, que obstrui o fluxo sanguíneo. Grande parte dos pacientes acometidos desenvolvem complicações graves, como acidente vascular cerebral (AVC) e infarto agudo do miocárdio (IAM), podendo culminar no óbito. A cidade de São Paulo apresenta uma grande prevalência de aterosclerose, configurando um problema de saúde pública que precisa ser detalhado. 

Métodos: Trata-se de um estudo epidemiológico e retrospectivo.Realizou-se a extração de dados através do DATASUS (TABNET)  na seção de mortalidade geral,no período de 2018 a 2023, utilizando as variáveis sexo, faixa etária e cor/raça. Todos os dados foram tabulados para análise descritiva.

Resultados: Identificou-se um total de 2346 óbitos com causa de aterosclerose no município de São Paulo entre os anos de 2018 e 2023,sendo 54,7% mulheres e 45,22% homens .Em relação à faixa etária,os óbitos de pacientes com 80 anos ou possuem a maioria  dos casos (53,73%), seguido de 70 a 79 anos(24,32%) e 60 a 69 anos(14,76%).O grupo com menor percentil foi de 20 a 29 anos(0,12%).A distribuição de dados em relação a variável cor/raça apresentou uma maior incidência na raça branca (73,01%),seguida de Parda (17,73%) e Preta (6,94%)

Conclusões: Podemos concluir que esse estudo evidenciou importantes dados relacionados ao perfil de mortalidade por aterosclerose no município de São Paulo entre 2018 e 2023, destacando a relevância da doença como um problema de saúde pública. A prevalência de óbitos em mulheres (54,7%) e a concentração de mortes nas faixas etárias mais avançadas (80 anos ou mais, com 53,73%) indicam a necessidade de estratégias específicas para o sexo feminino e para a população idosa, com ênfase em prevenção e acompanhamento contínuo. Além disso, a maior incidência de óbitos entre indivíduos de cor/raça branca (73,01%) indica possíveis desigualdades sociais, demandando uma abordagem direcionada para esse grupo. Esses dados são fundamentais para a formulação de políticas públicas direcionadas à prevenção e ao tratamento da aterosclerose, especialmente em grupos etários mais idosos e na população branca, a fim de reduzir o impacto dessa doença crônica e suas complicações, como o AVC e o infarto agudo do miocárdio.

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