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Perfil epidemiológico das internações por hipertensão essencial na região Sudeste entre 2020 e 2024

Luigi Campagnollo, Laura Suavek Granemann, Gean Gimenes Moura , Amanda Silva Amorim, Paulo Henrique Santos Mantovani, Rebeca Gedro Lessa, Sofia Soares Alves
PONTIFICIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ - - PR - BRASIL, UNIVERSIDADE POSITIVO - CURITIBA - PR - BRASIL

INTRODUÇÃO: A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma doença crônica definida pela pressão arterial elevada, sendo o principal fator de risco modificável para doenças cardiovasculares, que representam a principal causa de morte no Brasil e no mundo. Pode ser essencial, sem causa identificável, ou secundária, associada a lesões específicas. Seus fatores de risco incluem aspectos modificáveis, como estilo de vida, e não modificáveis, como idade, sexo e etnia. Assim, este estudo analisa o perfil epidemiológico das internações por hipertensão essencial na região Sudeste entre 2020 e 2024. METODOLOGIA: Estudo ecológico que emprega análise de série temporal com base em dados secundários extraídos do DATASUS, abrangendo o período de 2020 a 2024. As variáveis analisadas incluem faixa etária (50 anos ou mais), sexo (masculino e feminino), cor/raça e ano de atendimento, com ênfase na classificação Morb CID-10 para Hipertensão Essencial na região Sudeste. A análise estatística descritiva foi conduzida utilizando o software Microsoft Excel. RESULTADOS: De acordo com os dados coletados, a distribuição das internações mostrou que a maior parte dos casos ocorreu na faixa etária de 60 a 69 anos, totalizando 14.571 internações (31,55%). Ao analisar a distribuição por sexo, nota-se uma maior prevalência de internações femininas (52,48%) em relação às masculinas (47,52%). Os dados também revelam que a maior parte dos pacientes hospitalizados se identificava como branca, representando 44,33% do total de internações (20.261 casos). Observou-se, nessa etnia, um aumento progressivo ao longo dos anos, passando de 42% das internações por raça em 2020 para 51% em 2024 (dados até novembro). DISCUSSÃO: De acordo com um estudo sobre marcadores inflamatórios em mulheres, no sexo feminino, durante a pós-menopausa, há uma queda nos níveis de estrogênio, o que pode resultar em alterações nos vasos sanguíneos, aumentando a resistência vascular e, consequentemente, o risco de hipertensão arterial. Além disso, um fator que explica a prevalência de hipertensão arterial em faixas etárias mais avançadas é que essa condição tende a aumentar substancialmente em idosos devido a mudanças fisiológicas associadas ao envelhecimento, sendo que esse  processo está frequentemente relacionado à rigidez arterial. CONCLUSÃO: Dessa maneira, torna-se essencial a adoção de estratégias preventivas e terapêuticas específicas para cada grupo alvo baseado em suas demandas e estudos futuros para definir com maior precisão tal perfil epidemiológico.

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