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TRABALHOS APROVADOS > RESUMO

Efeito do tratamento com o atingimento de metas (AM) na evolução clínica dos pacientes (pct) portadores de Doença Crônica não Transmissíveis (DCNT).

Wagner Ciongoli, João Batista Machado, Rosa Tatiane Dias Mahs, Mariana de Oliveira Barbosa Satto
Secretaria de Saúde Prefeitura Registro - Registro - São Paulo - Brasil, Secretaria de Saúde Prefeitura Jacupiranga - Jacupiranga - São Paulo - Brasil

Introdução: Examinamos se o tratamento com o objetivo de controlar os indicadores de risco e o AM pode melhorar a condição clínica dos pct. Método: Realizado estudo longitudinal prospectivo com pct portadores de DCNT. Foram submetidos a Estratificação de Risco Global com a calculadora disponibilizada no site da Sociedade Brasileira de Cardiologia. O tratamento com AM preconizado para DCNT. Os indicadores de risco e as condições clínicas foram avaliados antes e após o AM. Resultados: No período de setembro de 2023 a agosto de 2024 (12 meses), foram atendidos 887 pct portadores de DCNT. A idade média foi de 47,8 anos (min=25/máx=70). O sexo feminino ocorreu em 481 (54,2%) pct. A hipertensão arterial (HAS) ocorreu em 832 (93,80%) pct, obesidade em 616 (69,45%), dislipidemia em 502 (56,60%), diabetes melitus em 241 (27,17%), doença renal crônica não dialítica em 4 (0,45%). Os antecedentes familiares mais frequentes foram, HAS em 627 (70,69%) pct, diabetes melitus em 177 (19,95%), dislipidemia em 96 (10,82%), síndrome coronária aguda em 79 (8,91%) e acidente vascular cerebral em 31 (3,50%). A Estratificação de Risco Global evidenciou 137 (15,45%) pct baixo risco, 445 (50,17%) risco intermediário, 278 (31,34%) risco alto e 27 (3,04%) risco muito alto. Estavam nas metas pré e pós tratamento para HAS 369 (44,35% - n=832) e 784 (95,96% - n=817) pct respectivamente (RR=2,91 - IC95%: 2,66 – 3,18), para diabetes melitus 88 (36,51% - n=241) e 210 (87,86% - n=239) respectivamente (RR=2,84 - IC95%: 2,36 – 3,42), para dislipidemia 161 (32,07% - n=502) e 407 (82,22% - n=495) respectivamente (RR=2,80 - IC95%: 2,43 – 3,22) e função renal zero (0%) e 4 (100% - n=4) pct. Todos os 616 (69,45%) pct com obesidade não atingiram a meta no período estudado. As queixas mais frequentes pré e pós o AM foram, dor precordial em 186 (20,97%) e 5 (0,56%) pct respectivamente, palpitação em 101 (11,39%) e 2 (0,23%), dispneia em 101 (11,39%) e 0 (0%), edema em membros inferiores em 17 (1,92%) e 0 (0%), assintomáticos em 399 (44,98%) e 815 (94,33%), outras queixas em 83 (9,36%) e 42 (4,74%). A avaliação da Classificação Funcional da New York Heart Association evidenciou pré e pós AM estavam na Classificação Funcional I 759 (85,57%) e 857 (99,19%) pct respectivamente, na Classificação Funcional II 123 (13,87%) e 7 (0,79%) e na Classificação Funcional III 5 (0,56%) e zero (RR = 0,49 - IC95%: 0,46 - 0,52). Follow-up 97,40% em 12 meses, 864 pct.

Conclusões: O tratamento com o AM melhorou a condição clínica dos pct no período estudado.

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