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TRABALHOS APROVADOS > RESUMO

AVALIAÇÃO CARDÍACA IN VITRO APÓS EXPOSIÇÃO AO VENENO DE BOTHROPS BILINEATUS SMARAGDINUS (VIPERIDAE: CROTALINAE)

Santos, CAT, Silva, MJ, Arantes, CV, Dias, SR, Floriano, RS, Silva, CAP, Pacagnelli, FL
UNOESTE - Presidente Prudente - SP - Brasil

Introdução: Os venenos de serpentes são compostos por enzimas, proteínas e peptídeos biologicamente ativos que afetam vários sistemas vitais do organismo. Um dos principais alvos destes componentes é o sistema cardiovascular, podendo produzir efeitos cardiotóxicos ou cardioprotetores. A fração P8 do veneno de Bothrops bilineatus smaragdinus, uma víbora encontrada na floresta amazônica, apresenta ação excitatória neuromuscular. No entanto, não há estudos sobre a ação desta fração do veneno sobre os aspectos funcionais do átrio direto, sendo importante investigar sua possível influência sobre as respostas de remodelação que podem implicar em distúrbios elétricos cardíacos. Objetivo: Avaliar a influência da fração P8 do veneno de B. b. smaragdinus sobre os aspectos estruturais de átrio direito isolado de rato. Métodos: Esse estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Uso de Animais (Protocolo no. 7061). Ratos Wistar machos (200-250 g) foram eutanasiados para isolamento da preparação átrio direito, montada em sistema miográfico sob tensão de 1 g. As preparações foram incubadas em solução Krebs–Henseleit por 20 min para equilíbrio das respostas contráteis espontâneas e então expostas à fração P8 (1 ug/ml), com as respostas atriais (amplitude e frequência contrátil) sendo monitoradas durante 30 min. Após esse período os átrios foram fixados em solução de formaldeído overnight, sendo em seguida preparados para análise morfológica padrão; secções foram coradas com hematoxilina/eosina para análise estrutural por dimensão fractal ou coradas com Verhoeff Van Gienson (VVG) para análise da espessura arteriolar. A análise da normalidade foi feita pelo teste de Shapiro Wilk e a comparação entre os grupos controle e tratado por teste t (p<0,05). Resultados: Não houveram alterações na dimensão fractal (Controle: 1,539 UA vs. Tratado: 1,559 UA) e na espessura arteriolar (Controle: 4,15 µm vs. Tratado: 4,35 µm) dos átrios direito submetidos a fração P8 do veneno. Conclusão: A fração P8 do veneno de B. b. smaragdinus não causou alterações nos aspectos estruturais do átrio direito isolado de rato. 

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