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TRABALHOS APROVADOS > RESUMO

CORREÇÃO PERCUTÂNEA DA PERSISTÊNCIA DO CANAL ARTERIAL GUIADA POR ECOCARDIOGRAMA INTRACARDÍACO EM PUÉRPERA JOVEM. RELATO DE CASO

Michelly R. Cavalcante, Frederico L. de Oliveira, Arthur V. Piau, Augusto Pipolo, Arthur B. Taveira, Giulliano Gardenghi
HUGOL - Goiânia - GO - Brasil, Hosp. Santa Helena - Goiânia - GO - Brasil, Hosp. Santa Mônica - Ap. de Goiânia - GO - Brasil

Introdução: O tratamento da Persistência do Canal Arterial (PCA), em adultos ainda é controverso. A utilização de próteses autoexpansíveis tem-se mostrado como uma alternativa eficaz ao tratamento cirúrgico. A população de adolescentes e adultos com cardiopatia congênita (Grown-up Congenital Heart Disease) é crescente graças às grandes inovações tecnológicas que permitiram avanços nos métodos diagnósticos, como o ecocardiograma intracardíaco (EIC). O surgimento da terapêutica intervencionista percutânea tem aumentado a sobrevida destes pacientes. Objetivo: Descrever o caso de uma mulher jovem em seu pós-parto, submetida ao tratamento percutâneo com o uso de prótese autoexpansível. Relato de caso: Puérpera de 26 anos, 60 dias pós-parto cesariano de urgência, com início de quadro de dispneia aos moderados esforços durante a gestação, com evolução para pequenos esforços próximo do parto, com fadiga e adinamia associados. Sopro em “maquinaria" e ecocardiograma (ECO) com hiperfluxo pelo canal e aumento discreto de câmaras direitas. Foi discutido em Heart Team pela oclusão percutânea com endoprótese Amplatzer Vascular Plug® guiada por EIC via bifemoral direita (veia e artéria), sem intercorrências. O ECO de controle revelou a oclusão do canal arterial sem fluxo residual ou vazamentos periprotéticos A paciente recebeu alta no segundo dia de pós-operatório, assintomática. Discussão: A PCA na maior parte das vezes é diagnosticada na infância, sendo seu tratamento relativamente simples, realizando-se a ligadura ou clipagem ductal. Em adultos, a persistência do shunt esquerdo-direito está associada com hipertensão pulmonar e disfunção ventricular crônica. De acordo com a literatura disponível, a utilização de próteses autoexpansíveis para o tratamento endovascular da PCA tem-se demonstrado muito promissora. A pesquisa dessa cardiopatia na gravidez deve ser levada em consideração na presença do sopro típico (em maquinaria), associado ao simples ECO, dentre tantos ultrassons fetais realizados na gestação. Conclusão: O tratamento percutâneo para a oclusão do PCA guiado por EIC se mostrou uma alternativa viável e efetiva, no caso ora descrito.

 

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