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TRABALHOS APROVADOS > RESUMO

Cirurgia Minimamente Invasiva na Estenose Aórtica- Estudo comparativo Miniesternotomia X RAT (Toracotomia Anterior Direita)

Francisco Fernandes Moreira Neto, Maria Rita FS Moreira, Antonio Carlos Menardi, Virginia Graciela Arcia, Luciano Rocha Mendonça, Cecilio B. Jacob
HURP - RIBEIRÃO PRETO - SP - BRASIL

A estenose aórtica (EAO) está ficando mais prevalente na medida do envelhecimento da população e numerosos estudos têm mostrado benefícios nas técnicas minimamente invasivas, mas resultados conflitantes surgem pela diversidade das técnicas operatórias. Muitos trabalhos incluindo metanálise incluem todos os tipos de cirurgia para obter um N maior de pacientes. A dificuldade na elegibilidade para a RAT, diferentes locais de canulação, uso de válvulas sem sutura ou devices de sutura mecânica podem ser responsáveis pelos resultados inconsistentes Nós selecionamos 2 técnicas: RAT e miniesternotomia para realização dos procedimentos, com uso de próteses convencionais e sem sutura mecânica baseados principalmente na elegibilidade através da tomografia e resolvemos comparar os resultados imediatos e o seguimento em até 4 anos. Objetivo(s) Comparação das 2 técnicas operatórias procurando evidenciar a possível superioridade entre elas  Material e Método(s) Foram operados consecutivamente 50 pacientes para tratamento da EAO, sendo 24 por RAT e 26 por miniesternotomia em J. Os dados foram coletados retrospectivamente para análise comparativa.. Foram coletados os dados intraoperatórios de tempo de CEC (TCEC) e tempo de anóxia (TANOX), e pós-operatórios: sangramento com necessidade de transfusão ou reabordagem, arritmia, AVC, pneumonia, infecção da ferida operatória e mortalidade. Resultado; Os grupos são comparáveis quanto ao sexo e idade. Não houve conversão para esternotomia. A mortalidade intrahospitalar foi de um paciente em cada grupo, 7 pacientes apresentaram sangramento (4 no grupo RAT), 11 pacientes apresentaram FA (5 no grupo RAT), 4 pacientes foram tratados com RAT), nenhum apresentou AVC clinicamente diagnosticado, assim como nenhum apresentou infecção de ferida operatória. Não houve diferença estatística entro os grupos quanto ao sexo, idade, sangramento, AVC, pneumonia, dias de internação, infecção ou mortalidade. Durante o seguimento de até 4 anos ocorreram mais 2 óbitos tardios (1 em cada grupo). Houve diferença significativamente maior do TCEC e TANOX no grupo RAT. Conclusão(ões) Na comparação das técnicas de RAT X MS, num grupo selecionado 50 de pacientes, com diagnóstico de estenose aórtica operados pelo mesmo cirurgião, sem o uso de próteses sem sutura ou uso de sutura mecânica, encontramos diferença significativa (maior no grupo RAT),no tempo de CEC e anóxia. Apesar de maior no grupo RAT, não encontramos diferença estatisticamente significativa no tempo de internação, sangramento, AVC, pneumonia ou mortalidade entre os grupos.

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